MILITARES
1. Sgt. João Flávio de Freitas Costa
Nome de Guerra: FLÁVIO – Serviço ativo na FAB: de 1954 a 1984*
Nascido em Belém, filho de um marinheiro mercante (Seu Fernando) e de uma dona de casa, com vocação para o canto cantora lírico (Virginia Emília -Dona Vivi). Na época da OP era primeiro sargento e servia na segunda sessão (A2) do I Comar.
Meteorologista graduado pela Escola de Especialista da Aeronáutica. Na época áurea da operação era o segundo na linha de comando da equipe militar, que passou a ser chefiada em campo pelo então capitão Hollanda. O oficial chegou como um cético e foi gradativamente convencido pelo sargento Flávio e com o decorrer da OP, Holanda não só passou a acreditar, como relatou possíveis experiências.
Flávio possuía habilidades polivalentes, entre elas, a do desenho e a da fotografia. São de sua autoria a grande maioria dos croquis, mapas e desenhos produzidos durante a operação, originados de observação dele próprio ou através de relatos dos nativos entrevistados nos locais onde ocorreu o fenômeno. Com equipamento pertencente à Aeronáutica ele montou um laboratório de revelação fotográfica no quarto de empregada da casa da FAB onde residiu, no Conjunto Santos Dumont, na vila militar da Força Aérea, em Belém.
Sua carreira sempre esteve dividida entre as atividades de observador meteorológico e a de agente do serviço de informações da Aeronáutica. Flávio lia e falava razoavelmente o idioma inglês, além de espanhol básico. Em junho de 1967 foi enviado para fazer um curso de contra espionagem na SOA (School of Americas), em uma das suas sedes mais conhecidas, o Fort Gulick, situada na zona do Canal do Panamá. Naqueles tempos de Guerra fria, a SOA treinou a quase totalidade dos militares da América Latina, que participaram dos golpes de estado, diante de qualquer possibilidade de políticos de esquerda chegarem ao poder, na maioria dos países do continente.
Flávio esteve no serviço ativo oficialmente por trinta anos, servindo nos municípios de Belém (PA), Santarém(PA), vila do Amapá(AP), Santa Isabel do Morro(GO) e Brasília(DF). Apesar de não ter concluído o curso de piloto civil no Aero Clube do Pará, voava eventualmente aviões monomotores e gostava de aeromodelismo. Após o término da observação oficial da OP ele continuou investigando por conta própria, muitas vezes acompanhado de alguns familiares.
Já na vida civil dedicou-se a atividade de garimpeiro, sendo muito proativo na organização social dos mesmos. Participou ativamente da fundação das cooperativas de garimpeiro na região da Serra Pelada e Vale do Sereno, no interior do Pará. Ainda como garimpeiro, mas com experiência como um agente de informações, atravessou as fronteiras no norte do país, para fazer um levantamento completo das bases de outros países, próximas do território brasileiro.
Pai de 08 filhos, enxadrista, fotógrafo, metido a engenheiro e arquiteto auto didata, pescador, caçador, apicultor, exímio atirador, ex-boxer, carateca e remador. Em janeiro de 1993, sofreu um AVC que o deixou hemiplégico e comprometeu totalmente a sua comunicação. Em 16 de junho do mesmo ano teve um segundo AVC que desta vez, foi fatal. Durante o período da doença, foi assistido por uma junta médica no Hospital de Aeronáutica de Belém, por uma fisioterapeuta particular e pelos familiares.
Alguns anos depois, uma notícia causou muito aborrecimento à família: Alguns membros ligados à OP divulgaram que o óbito de Flávio tinha relação com um implante nele colocado por alienígenas, o que deixou a família bastante aborrecida e resultou em um artigo no site Ceticismo Aberto negando a versão fantasiosa para a sua morte.
2. Cel. Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima
Nome de Guerra: HOLLANDA
Em 1958, aos 17 anos, Uyrangê Hollanda ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) onde permaneceu até o dia 10 de março de 1992 quando foi para a reserva. Durante 24 anos foi membro do A-2, o serviço de inteligência da corporação. Era fluente nos idiomas inglês e francês. Foi oficial de finanças, piloto, pára-quedista e um especialista em operações de selva. Foi o responsável durante 5 anos por uma unidade anti guerrilha no sul do Pará.
Entretanto, foi em 1977 que o, na época, Cap. Hollanda viveu uma de suas maiores aventuras que o tornaram internacionalmente conhecido.
Ao regressar de um treinamento em Brasília, provavelmente em outubro daquele ano, Cap. Hollanda recebeu ordens do Brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do I Comar em Belém e do Chefe do A-2 Cel. Camilo Ferraz de Barros para comandar uma operação que já se encontrava em curso, porém ainda sem nome, sobre estranhas luzes que invadiam nosso espaço aéreo e molestavam os moradores de algumas localidades do Pará onde feixes de luz eram disparados causando queimaduras em suas vítimas e pavor na população. Foi ele que batizou a operação com o nome de “Operação Prato”.
De acordo com suas declarações, liderou uma equipe formada por cinco agentes, todos sargentos e se deslocou até as áreas atingidas para investigar. Embora acreditasse na possibilidade de vida extraterrestre, no início, Cap. Hollanda acreditava que pudessem ser guerrilheiros ou mesmo contrabandistas em busca das riquezas naturais locais. A equipe militar entrevistou testemunhas, produziu relatórios, fotos, filmes e teve suas próprias experiências.
Embora a Operação Prato oficialmente tenha ocorrido entre os meses de outubro e dezembro de 1977 sabemos que o Cap. Hollanda, juntamente com outros militares e civis, continuaram investigando por conta própria os estranhos fenômenos.
Em 1997, já na reserva, o então Cel. Hollanda resolveu que era hora de contar suas experiências naquele período. Concedeu uma entrevista para o programa Fantástico da Rede Globo e outras para os ufólogos A.J. Gevaerd e Marco Petit (podem ser encontrados os links na sessão Vídeos) onde relatou alguns eventos fantásticos que vivenciou e que tomou conhecimento. De acordo com suas declarações, passou a crer que os estranhos acontecimentos investigados seriam obra de extraterrestres que estariam realizando experiências científicas preparando uma espécie de “vacina” para o dia de um encontro mais direto com os humanos. Acreditava que possuía uma espécie de “chip” implantado sob a pele de seu braço e de que era visitado por seres extraterrestres em sua casa, mesmo após anos do encerramento da missão militar.
Em 02 de outubro de 1997, pouco tempo depois das entrevistas, Uyrangê Hollanda teria se enforcado no quarto de sua casa, situada num condomínio em Iguaba, cidade do litoral do Rio de Janeiro. Deixou esposa e filhos de seus dois casamentos.
Até hoje, a morte do Cel. Hollanda é alvo de debates entre os que acham que foi realmente um suicídio, fruto de um processo depressivo que supostamente ele sofria e aqueles que acreditam que ele teria sido assassinado por ter contado suas experiências numa espécie de “queima de arquivo”.
Independente de qual possa ter sido a real causa, a verdade é que sua morte deixou uma grande lacuna para o total esclarecimento dos estranhos eventos ocorridos, pois muito havia ainda a ser esclarecido. Mesmo assim, inegavelmente, graças a sua coragem, Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima contribuiu imensamente para com a ufologia brasileira.
3. Brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira
Nome de Guerra: PROTÁSIO
Posto/Quadro: Tenente-Brigadeiro-do Ar
Data de Formatura no Quadro: 12 de agosto de 1944
Unidades onde serviu: Primeiro Comando Aéreo Regional, em Belém/PA, no Posto de Major-Brigadeiro-do Ar, como Comandante de 20 de janeiro de 1976 a 24 de abril de 1980. Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), em Belém/PA, no Posto de Major-Brigadeiro-do Ar, como Presidente de 20 de janeiro de 1976 a 24 de abril de 1980.
Qualificação no PBY: 1º Piloto
Horas de voo em PBY: 2.000
Nome da Esposa: Amara Rocha Lopes de Oliveira
Observações: Nascido, em 30 de maio de 1923, no Rio Grande do Norte. Ingressou na Aeronáutica, em 02 de março de 1942, na Escola de Aeronáutica – Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro/GB. Faleceu, em 04 de junho de 2003, na cidade de Belém/PA, onde residia.
Fonte: http://www.catalinasnobrasil.com.br
O brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira era o comandante do I Comar em 1977. Teria sido dele a ordem para que militares investigassem os estranhos fenômenos que ocorriam nos municípios paraenses onde luzes estranhas atacavam moradores e causavam pânico na população.
Segundo declarações do Cel. Hollanda, brigadeiro Protásio era interessado em ufologia e ele acreditava que apenas por esse motivo, a Operação Prato foi realizada.
Segundo declarações da filha do brigadeiro Protásio, Sra Nahima Lopes de Oliveira, ele levava os vídeos produzidos pela equipe militar para assisti-los em casa, numa dessas ocasiões ela mesma teve a oportunidade de também ter assistido.
O brigadeiro Protásio determinou o encerramento oficial da Operação Prato em 05 de dezembro de 1977 por razões até hoje desconhecidas.
4. Cel. Camillo Ferraz de Barros
Nome de Guerra: CAMILLO
Data de Formatura no Quadro: 20 de dezembro de 1957
Unidades onde serviu: 1º/2º Grupo de Aviação (Transporte) e 1º Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA), sediados na Base Aérea de Belém, em Belém/PA, no Posto de Capitão, como Chefe da Seção de Material, de 1968 a 1970.
Qualificação no PBY: 1º Piloto e Instrutor
Horas de voo em PBY: 5.000
Observações: Nascido em 27 de abril de 1937, em Minas Gerais. Ingressou na Aeronáutica, em de 31 de março de 1952, na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena/MG.
Fonte: http://www.catalinasnobrasil.com.br
O Cel. Camilo Ferraz era o Chefe da 2ª Seção (A-2) do I Comar. O A-2 era o serviço de inteligência da corporação. Cel. Camilo era, portanto, o superior hierárquico imediato do Cap. Uyrangê Hollanda.
Participou em algumas ocasiões diretamente das investigações e vigílias juntamente com a equipe militar.
5. Sgt. Álvaro Pinto dos Santos
O sargento Álvaro Pinto Santos foi um dos primeiros investigadores militares que foram a cidade de Colares em 1977.
Foi um dos agentes de inteligência que participaram da Operação Prato, porém, participava esporadicamente das investigações junto com a equipe do Cel. Hollanda.
Tinha 42 anos na época das investigações. Aos 64 anos em 1999, teria afirmado a pesquisadores estrangeiros sobre o estado da população:
“As pessoas estavam realmente com medo”.
“Eles estavam tão aterrorizados que não pescavam. Eles queriam armas para atirar … Nós tivemos que explicar a eles que eles não podiam atirar nos OVNIs ou as coisas poderiam piorar. “
6. Suboficial Moacir Neves de Almeida
Com 34 anos e com a patente de Segundo Sargento na época da Operação Prato, integrou a equipe militar que realizou a primeira incursão rumo à Colares, que teve início na segunda quinzena de outubro de 1977. Nos relatórios militares foi identificado sob o codinome “Luciano”. A primeira missão da OP teve duração de 21 dias e foi dividida em dois períodos, o primeiro iniciou-se no dia 20/10/1977 e foi até 27/10/1977. Nesse último dia, a equipe retornou ao COMAR, voltando a Colares no dia 29/10/1977 e permanecendo até o dia 10/11/1977. Atualmente, Almeida reside em Brasília (DF). SO Almeida concedeu uma entrevista ao site que pode ser lida aqui.
7. Ten. Cel. Isaac Samuel Benchimol
Em 1977, como Major Médico da Força Aérea Brasileira, foi chefe da seção de saúde da Primeira Zona Aérea. Participou em uma das vigílias da Operação Prato em janeiro de 1978, a convite do então Capitão Hollanda (evento descrito no relatório Extra 10). Em 19 de setembro de 2017, concedeu uma entrevista ao site que está disponível aqui.
8. Carlos Eduardo Gomes de Sá Kuster
Data de nascimento 20.08.1956, faleceu 04.11.1982 aos 26 anos de idade.
Filho de Antônio Carlos Correa Kuster, engenheiro químico da Petrobras, e de Maria Magdalena Gomes de Sá Kuster, pedagoga e professora, irmãos: Antônio Carlos Correa Kuster Filho, médico cirurgião, e Sonia Maria Gomes de Sá Kuster, pedagoga, psicopedagoga.
Iniciou a vida escolar em escola marista de São Paulo e concluiu o ensino fundamental e médio no Colégio Marista Santa Maria em Curitiba.
Quando ingressou na aeronáutica, foi aprovado no curso de Engenharia Mecânica que infelizmente não conseguiu concluir em função das atribuições como tenente da FAB. Fez o curso de piloto pela FAB na cidade de Natal – RN voando T-25 em 1975, posteriormente fez curso para voar helicóptero em Santos e serviu mais 2 anos na cidade de Belém (PA) participando do Projeto RADAM na Amazônia voando em helicóptero (UH-1H) que chamava de “sapão”.
Optou por ser oficial da reserva e iniciou a vida na aviação comercial voando Bandeirante da TAM, passando posteriormente a pilotar Boeing 737-200 da antiga Vasp.
Sua participação na Operação Prato ocorreu no dia 01 de novembro de 1977, quando pilotou um helicóptero (UH-1H) de Belém até Colares levando uma equipe militar composta de 5 agentes, dentre eles estavam o Coronel Camilo Ferraz de Bastos e o então Capitão Uyrangê Hollanda.
Faleceu como passageiro em um acidente com um bimotor no feriado de finados de 1982 na cidade de Itú (SP). Era solteiro e não tinha filhos.
Por ironia do destino, um piloto de Boeing morre como passageiro em um voo de lazer.
CIVIS
1. Dra. Wellaide Cecim Carvalho
Amazonense, nascida na cidade de Nova Olinda do Norte. Foi para a cidade de Santarém aos 12 anos. Apaixonada por automóveis sonhava em ser Engenheira Mecânica, mas, por orientação de seu pai, foi para Belém aos 16 anos cursar Medicina na Universidade Federal do Pará (UFPA). Aos 21 anos, logo após sua formatura foi nomeada em 10 de dezembro de 1976, responsável pela unidade de saúde da cidade de Colares. Especializou-se em Psiquiatria.
Teve contato com as primeiras pessoas ‘agredidas’ pelo fenômeno chupa-chupa. De acordo com suas declarações, era extremamente cética a princípio, porém, começou a perceber nas vítimas, alterações inexplicáveis para a medicina.
Segundo declarou, sofreu pressão dos militares da Operação Prato para convencer as pessoas atingidas pelas luzes de que elas estavam sendo vítimas de uma alucinação coletiva e a prescrever tranqüilizantes. Recusou-se.
Declarou ter visto em outubro de 1977, um objeto cilíndrico de metal (ligeiramente cônico), tamanho aparente 3 x 2 m que fazia evoluções elípticas. Essa visão a marcou profundamente.
Foi entrevistada por vários veículos de comunicação nacionais e internacionais onde contou suas experiências.
2. Padre Alfredo de La Ó
Alfredo de La Ó era americano, filho de imigrantes mexicanos. Nasceu em El Paso, Texas no dia 18 de outubro de 1932.
Teria sido o primeiro pároco da cidade de Colares e assumido a paróquia N. S. do Rosário no dia 14 de março de 1976.
Além de padre seria também médico otorrinolaringologista.
Padre Alfredo foi testemunha ocular dos ataques das luzes sofridos pela população e da presença militar na ilha durante a Operação Prato. Foi também protagonista de alguns avistamentos que encontramos nos relatórios militares produzidos.
Segundo informações, o padre teria um temperamento muito forte e andaria armado pela cidade de Colares.
Permaneceu como padre em Colares pelo menos até a data de 08 de dezembro de 1978.
Morreu em data e causa desconhecidas. Estaria enterrado no cemitério de Castanhal-PA.
4. Ubiratan Pinón Frias
Ubiratan Pinón Frias era piloto comercial do Aeroclube de Belém. Graças a sua amizade com o Cap. Hollanda e o Sgt Flávio, Pinón participou de diversas vigílias com os militares durante e após o encerramento da Operação Prato. Além disso, deu suporte logístico aos militares, pois, utilizavam seu avião particular para vôos de reconhecimento nos locais onde seriam montados os acampamentos.
Faleceu aos 74 anos no dia 05/08/2014 após permanecer internado por mais de dois meses em um hospital de Santarém/PA vítima de insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos.
4. Bob Pratt
Robert Vance Pratt nasceu em 12 de agosto de 1926. Jornalista e pesquisador ufológico, ele se aposentou em abril de 1999 depois de 48 anos como repórter e editor de vários jornais e revistas. Estudou na Universidade da Califórnia – Berkeley e na American University.
Ele era um cético sobre o assunto dos OVNIs, mas em maio de 1975, como repórter do National Enquirer, passou a acreditar que eles poderiam ser reais depois de entrevistar em uma semana mais de 60 pessoas que haviam visto OVNIs. A partir desse momento, esse assunto tornou-se um grande interesse em sua vida, e desde então ele entrevistou mais de 2.000 pessoas que tiveram experiências.
Ele viajou por todo os Estados Unidos e Canadá, México, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Porto Rico, Peru, Uruguai, Filipinas e Japão, olhando para relatos de avistamentos de OVNIs. Durante os seis anos em que trabalhou como repórter UFO para o Enquirer, viajou para o Brasil quatro vezes. Ele descobriu que os encontros de OVNIs eram muitas vezes mais hostis e prejudiciais aqui do que em qualquer outro lugar do mundo. Como resultado, depois de deixar o Enquirer em 1981, ele começou a investigar relatos por conta própria e viajou para o Brasil mais 10 vezes, a última em 2003. Escreveu o livro “Perigo Alienígena no Brasil”.
Investigou diretamente o incidente ocorrido na Ilha dos Caranguejos no Maranhão e juntamente com o Cap. Hollanda os eventos de 1977 e 78 nas regiões afetadas pelo estranho fenômeno do chupa-chupa.
Em reconhecimento à sua pesquisa no Brasil, em 3 de maio de 2003, em uma conferência na cidade de Curitiba, recebeu um diploma que o nomeou “Ufólogo Brasileiro Honorário”. Em mais de 28 anos como pesquisador UFO, ele nunca viu um OVNI.
Morreu no dia 20 de novembro de 2005 após uma breve doença. Ele tinha 79 anos.
5. Carlos Mendes
Carlos Augusto Serra Mendes nasceu no Pará em 19 de dezembro de 1949. Jornalista profissional há mais de 40 anos. É correspondente de “O Estado de São Paulo” no Pará e de “O Correio”, o jornal de Carajás. Mantém o blog http://www.ver-o-fato.com.br, que aborda assuntos diversos.
Em 1977 trabalhava no extinto jornal O Estado do Pará e foi escalado para investigar os avistamentos de luzes estranhas que atacavam os habitantes de algumas localidades paraenses.
Apesar de ter tido contato direto com dezenas de testemunhas e com os militares da Operação Prato declarou não ter tido qualquer observação dos fenômenos.
6. Daniel Rebisso Giese
Boliviano de nascimento, graduou-se em Biomedicina pela Universidade Federal do Pará em 1983. Iniciou suas pesquisas relacionadas aos eventos de 1977 no ano de 1985, momento em que conheceu o coronel Hollanda e o sargento Flávio.
É autor do livro “Vampiros Extraterrestres na Amazônia” edição do próprio autor, Belém (PA) 1991, primeiro livro a tratar do tema.
Daniel é servidor da Secretaria Municipal de Saúde de Belém.
VÍTIMAS
1. Aurora Fernandes
Aurora do Nascimento Fernandes, então com 18 anos, residente no bairro Jurunas, relatou que no dia 17/11/1977 por volta das 21:00 h enquanto lavava louças no quintal de sua casa foi atacada por uma forte corrente de vento frio e sentiu um medo terrível como se estivesse sendo envolvida por algo estranho. Disse ela: “Eu fiquei apavorada. Chamei minha mãe que já estava deitada como outros moradores da casa, mas antes dela chegar uma forte luz vermelha me envolveu, deixando-me atordoada. Ao mesmo tempo senti furadas muito finas que eram dadas em meu seio, caindo então ao solo desmaiada.”
Sua mãe, que a atendeu, verificou que um líquido incolor saía dos ferimentos disse: ”Era uma água clara e com cheiro de éter”.
Após ser atendida no hospital, voltou para casa e sentia fortes dores de cabeça e encontrava-se impossibilita de andar, pois suas pernas estavam enfraquecidas.
2. Newton de Oliveira Cardoso, “Tenente”
Aos 18 anos em 1977, Seu Newton estava dormindo em uma rede no pátio da casa da então namorada e no meio da noite foi atingido pela luz misteriosa. Sem ter consciência do que ocorria, ficou agitado. A namorada, ao ouvir o barulho e ver a cena começou a gritar e pedir ajuda. Foi aí que ele acordou sem entender o que estava acontecendo, se sentindo mal, fraco e com algumas dores no corpo. Disse: “Cheguei a ficar com uma marca no pescoço, tipo uma queimadura. Fiz vários exames à época”, relembra.
3. Claudomira Rodrigues da Paixão
Nascida em Colares, a lavradora na época tinha 35 anos, alfabetizada, e estava com os filhos na casa de uma prima. No dia 18 de outubro de 1977, às 23h dormia numa rede em um dos quartos da casa quando sentiu uma luminosidade percorrer seu corpo, como uma lanterna, e se fixando em seu seio esquerdo sugando-o. Em seguida, a luz desceu para sua mão direita, momento que teve a sensação de ser picada por uma agulha.
A vítima relata que tentou gritar por socorro, mas teve seu corpo parcialmente paralisado e com um estranho torpor, seguido de dores na cabeça e na mão direita, amortecimento do lado esquerdo do corpo e grande calor localizado no seio. O relatório militar registrou suas palavras logo depois do ataque: “Eu já estou estragada. O bicho me chupou!”. Anos mais tarde, acrescentou novos elementos ao seu relato como a presença de um ser de pele clara, olhos como de oriental, orelhas grandes e vestindo uma roupa semelhante a de mergulho que portava em sua mão uma espécie de “pistola” que emitiu um foco de luz esverdeado no seu seio e braço esquerdos, sentindo na ocasião uma quentura no local.
Claudomira morreu em meados dos anos 90.
4. Manoel Matos de Souza, “Coronha”
O agricultor Manoel Matos de Souza, mais conhecido como “Coronha”, 44 anos a época, residente na localidade denominada Monte Serrado, em Santo Antônio do Tauá – PA vivenciou no dia 18 de outubro de 1977 a seguinte experiência:
“Eu estava dormindo, eram mais ou menos duas para três horas da madrugada de terça-feira, quando por entre as falhas na parede do barraco, por sobre a porta, vi que raios de luz clara penetravam com muita intensidade. Levantei e, abrindo a porta, vi um objeto estranho parado a 5 metros mais ou menos de mim e, no seu interior, o casal dando gargalhadas como se estivessem fazendo gozação. Mesmo encadeado pelos raios vermelhos que me alcançavam, entrei rapidamente em casa apanhando minha espingarda cartucheira. Apontei em direção a “nave”, apertei o gatilho, mas para minha surpresa a arma não disparou. A essas alturas, o lado direito do meu corpo começou a ficar dormente. Foi quando gritei pela mulher e meus filhos, havendo pânico dentro de casa. Enquanto isso, o aparelho sumia sem fazer barulho, desaparecendo no céu”, disse “Coronha”.
5. Luiz Pereira Rodrigues
Luiz trabalhava coletando barro para a Olaria Keuffer e no dia 02 de novembro de 1977 teria sido perseguido por um objeto luminoso e por um ser em formato humanoide que teria saído deste objeto.O episódio foi narrado em 1997 pelo então Coronel Uyrangê Hollanda em uma entrevista concedida ao ufólogo Ademar Gevaerd, além também de ter sido registrada em relatório oficial da Aeronáutica.
Tinha 26 anos em 1977. A equipe do site operacaoprato.com localizou Luiz e outras testemunhas desse fato. Uma matéria completa em que mais detalhes podem ser explicados está disponível neste link.